O Centro Pastoral Paulo VI, em Darque, acolheu, no dia 13 de novembro, a 2ª. sessão de Escola do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, em que foram palestrantes o Pe. Christopher de Sousa Pároco de Santa Marta de Portuzelo e a jovem médica, Maria Luís, da Equipa Diocesana da Pastoral Juvenil e do “Grupo Rosa dos Ventos” da paróquia da Meadela.

Sob o tema “Alegria da Fé, no caminhar dos Jovens, hoje”, o Pe. Christopher salientou a importância da Jornada Mundial da Juventude, refletindo sobre os vários pensamentos do Papa Francisco. “Os jovens têm que ser ouvidos e chamados pelo nome”, defendeu, recordando as palavras do Santo Padre. “(…) todos, todos, todos. Esta frase é uma luta contra o proselitismo. Temos que abrir as portas a todos, dar uma oportunidade e dar voz a todos. Os jovens são sensíveis e, se não lhes for dada a voz, facilmente se afastam. Vinde todos senti o convite de Jesus, ninguém fica de fora, acolhamos todos e façamos com eles caminho de conversão”, afirmou, acrescentando: “Na Igreja há espaço para todos e quando não houver, por favor façamos com que haja, mesmo para quem erra, para quem cai, para quem sente dificuldades: todos, todos, todos.”

Já Maria Luís contou a sua experiência, confidenciando que “a JMJ começou muito antes da semana em Lisboa e houve dificuldades no arranque e na adesão dos jovens, o que tornou o arranque quase assustador”. “Havia jovens que, depois da catequese, já se tinham desconectado da Igreja e a JMJ veio dar um novo impulso”, lamentou, defendendo: “Temos que estudar os impulsos recebidos na Jornada e saber como concretizar e viver a alegria dessa vivência. Temos que trabalhar com a juventude e fazer caminhada.”

A jovem terminou a sua intervenção apresentando o plano para a Pastoral Juvenil já elaborado até 2027, ano do Jubileu da Diocese, aproveitando a organização da JMJ, realizando um conjunto de actividades ao longo do ano, até ao Jubileu, com encontros Paroquiais e Arciprestais. Haverá ainda um acampamento por Arciprestado, em que participará mais que um Arciprestado por acampamento. “A Igreja ganhou muito com a JMJ”, concluiu o Pe. Christopher.